segunda-feira, 31 de outubro de 2011

Noite de Halloween

Oi Môr. Cheguei. A casa está morta. Vazia. Aqui está muito frio, garoando todo tempo. A noite está quieta, a não ser pelo coral dos cachorros uivadores. Alguém devia ensinar pra eles que é só na lua cheia. A lua crescente não ilumina a rua de terra. Barro e barro. Essa semana o vizinho não está vindo. Desço a estrada de terra sozinho. Ou quase. Encontrei o Zelador do colégio com uma pá nas costas,  procurando a chave do carro no meio da neblina, com a luz pálida do celular. Vc imagina? Cravei os dedos no cajado! Isso é noite de perder chave de carro? Contra todas as estatísticas achamos. Graças a meu Deus e a minha lanterna!
O Plug espalhou todo lixo. Sim ele tinha bastante comida. Não, eu não o prendi de dia. Quem não tem comida sou eu. Só 1 xícara de farinha.  Fiz uma brotinho. A madrugada estava enevoada e muito escura e úmida, de filme de terror. Vai estar assim amanhã.  E tudo vai continuar frio e silencioso depois, e depois até o dia em que vcs chegarem nascendo meu sol. Saudade de vc. Saudade da Fifi.

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