terça-feira, 15 de fevereiro de 2011

Destino, Infelicidade e Morte

As pessoas não são iguais, nem perante a lei, nem perante lei alguma. Nem diante do amor. Aliás, o amor não é lei, é uma artimanha, fugaz, da natureza, para evitar a extinção da espécie. E é um engodo da moral para prolongar seus efeitos exteriores através da lei.
As pessoas são todas diferentes por natureza. De naturezas diversas. Dotadas pela natureza com habilidades e aptidões diferentes. E vão procurar usar sua liberdade e singularidade para alcançar a felicidade. 
Não existe destino. Se houvesse, tudo seria muito mais simples. Nem a morte é destino. É uma certeza, mas não destino. Destino que se preze teria que cumprir-se em vida para agente vê-lo se cumpir.
Morte em vida, é a da auto estima, da independência, da liberdade. Morte é sentenciar alguém a separar-se de si mesmo. Daquilo que o faz ser ele aquilo que é. Separá-lo da sua singularidade. Por motivos de moral e cultura. Separar-se das aptidões e habilidades que a natureza presenteou para que finalmente buscasse a felicidade.
Morte não é destino de ninguém.

Um comentário:

  1. Poxa, mas como vc nao me contou sobre a existencia desse blog?
    Tive que descobri-lo ao acaso!!!!

    ResponderExcluir