sexta-feira, 17 de fevereiro de 2012

Sobrevivi ao plano do Demônio executado em dezembro de 2011 . Sobrevivi mas ainda não me recuperei. Talvez nunca me recupere totalmente. Esse foi um terrível ataque, mas não foi o único ataque que o demônio executou. Nem o último. Entre os vários ataques, os piores sempre foram usando sempre os dois mesmos servos. As duas mesmas ferramentas fiéis e inflexíveis. A primeira para me ensinar a aceitar a maldição como uma benção. A segunda para revelar todo ódio que o inimigo tinha por mim. Um preparando a vinda do outro. Um sabotando e destruindo as defesa para possibilitar o reino demoníaco do outro. Quando o demônio consegue  bloquear os caminhos que me levam ao culto, a presença de Deus, o amor em mim fica tão escasso que o desejo de morte cresce novamente. E nesse momento o deserto é duro demais. Não consigo alcançar Deus mesmo sabendo que ele está bem perto. Nesses momentos não consigo querer Deus. Meus sentidos superam a verdade que é eterna. O medo e o desespero me ameaçam dizendo que não vou conseguir. Que nesse mundo não existe lugar para mim. Que a única coisa que vou receber, é a mesma coisa que tenho recebido desde o nascimento. Ódio desprezo e rancor. Melhor seria que nunca tivesse nascido, ressoa no vazio existencial da  minha mente, e talvez até mesmo no abismo do meu coração. E diz mais, fala que a minha destruição foi reivindicada no momento que eu passei a existir. Que destino seguiu seu rumo me levando direto para o fim cheio de ódio e rancor. E que não há nada que eu possa possa fazer mudar isso. Por que isso foi escrito para mim e está misturado na minha carne e na minha história.

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